O principal índice português inverteu para o vermelho pouco depois da abertura e assim permaneceu até ao final da sessão. A pressionar esteve o pessimismo europeu, sobretudo em relação ao sector bancário.
O PSI20 caiu 1,56% para 7.240,70 pontos, com 12 títulos em baixa e 8 em alta.
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Em Lisboa não foi diferente e também foi a banca que influenciou. O BES afundou 6,18% para os 4,25 euros, com quase 3 milhões de títulos negociados. A JP Morgan reduziu o seu preço alvo para as acções do banco para os 4,40 euros.
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Também o BPI recuou 0,20% para os 1,98 euros e o BCP, que está prestes a divulgar os resultados trimestrais, 0,24% para os 0,83 euros. Os analistas estimam que os lucros do maior banco privado português tenham mais que quadruplicado (378%) para os 70,3 milhões de euros, segundo uma poll da agência Reuters.
Tecnológicas contrariam pessimismo
No universo da família de Azevedo, a Sonaecom deslizou 3,60% para os 1,85 euros, a Sonae Indústria caiu 2,09% para os 2,34 euros e a Sonae SGPS desvalorizou 1,06% para os 0,75 euros.
Pela positiva, o destaque vai para a EDP que somou 0,79% para os 2,81 euros, no dia em que a eléctrica começou a negociar sem direito ao dividendo do último exercício.
Nos EUA, a abertura foi em baixa e assim se mantém a maioria. Depois de 10 semanas de ganhos, os investidores precisam agora de mais «munições» e mais indicadores macroeconómicos positivos. Esta semana, o presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben Bernanke, vai estar presente numa conferência onde vai comentar os resultados dos testes de resistência aos bancos, que foram conhecidos na semana passada.
O Dow Jones perde 1,57%, o S&P 500 recua 1,71% e a excepção é o índice tecnológico Nasdaq 100 que ganha 0,45%.
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