Dezassete farmácias estão autorizadas a vender medicamentos na Internet, enquanto 223 podem fazer entrega de remédios ao domicílio, um ano após a entrada em funcionamento do portal do Infarmed que permite estas opções.
Dados avançados à Lusa pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) indicam que desde a entrada em funcionamento do portal (15 de Abril de 2008), 22 locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) foram também autorizados a entregar medicamentos ao domicílio, dos quais dois o podem fazer também através da Internet.
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Na mesma altura, o Infarmed lançou o site para reclamações online, que recebeu 55 queixas dos utentes.
«A generalidade das razões (das queixas) não diverge dos motivos de reclamações que chegam ao Infarmed por outras vias, como o livro de reclamações das farmácias de oficina, carta, fax ou e-mail», refere o instituto.
Recusa na dispensa de medicamentos sujeitos a receita médica sem a apresentação da respectiva receita; medicamento/produto fora do prazo de validade; existência de pessoal não qualificado e não cumprimento do horário estabelecido foram as situações que geraram mais queixas dos portugueses.
Alerta para perigos da compra em sites ilegais
Para alertar sobre os perigos da compra de medicamentos em sites ilegais, o Infarmed lançou em 2008 a campanha «Medicamentos e Internet», em que afirmava que este acto pode constituir um perigo para a saúde dos consumidores e, no limite, constituir risco de vida por serem remédios contrafeitos.
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