«Tenho conhecimento que o BPI terá apresentado uma proposta de fusão aos órgãos do BCP», confirmou.
«É um assunto que terão de discutir entre eles e agora caberá, com certeza, aos órgãos superiores do BCP pronunciarem-se sobre a proposta que lhes foi apresentada», acrescentou, à saída da Comissão.
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«O Governo acompanhará o desenrolar da situação mas este é um negócio entre privados e o Governo acompanhará com a distância necessária, para que seja salvaguardado o interesse e autonomia e independência das decisões dos privados nesta matéria», garantiu.
«Vou seguir atentamente o desenrolar desta proposta, como não poderá deixar de ser. Como ministro das Finanças do país, esta matéria deverá merecer a minha atenção, mas seguramente não porque haja necessidade de o Governo intervir, e sim porque são matérias que têm a ver com o sector financeiro e o Governo, e o ministro das Finanças em particular, devem acompanhar a evolução do sector financeiro, salvaguardar o seu bom funcionamento e manter a sua robustez, como fonte da confiança que os consumidores e investidores devem ter nestas instituições», acrescentou.
Quando questionado pelos jornalistas se esta solução pode ser a saída para a crise interna do BCP, o ministro limitou-se a dizer que é preciso «aguardar o desenrolar dos acontecimentos, acho que é prematuro estar a vaticinar qualquer prognóstico ou qualquer palpite. Os mercados são assim, as instituições às vezes passam por momentos de dificuldades, é bom que os ultrapassem, que o mercado ajude a encontrar as devidas soluções. Estamos aqui perante uma solução que surge no mercado, vamos acompanhar e ver como é que os agentes directamente envolvidos são seguimento a esta questão. O Governo mantém-se atento, não tendo que intervir», sublinhou ainda.
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