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Paes do Amaral ouvido pela Alta Autoridade sobre «caso Marcelo»

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O presidente da Media Capital, Miguel Paes do Amaral, e o director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, serão hoje ouvidos pela Alta Autoridade sobre a saída de Marcelo Rebelo de Sousa da estação.

Miguel Paes do Amaral será ouvido às 11:00 horas e José Eduardo Moniz às 15:30 em audições que não deverão ser públicas, ao contrário do que aconteceu com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, que solicitou a presença da comunicação social durante o seu depoimento.

O presidente da administração e o director-geral da TVI foram convocados para esclarecer eventuais «relações entre o poder político e o poder económico» na saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI, hipótese que a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) diz estar colocada.

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A AACS decidiu ouvir os dois responsáveis da estação, o ministro dos Assuntos Parlamentares e o próprio Marcelo Rebelo de Sousa - cuja audição está marcada para dia 27 às 15:00 horas - depois de o ex-presidente do PSD ter cessado a sua colaboração com a TVI, dia 06 deste mês, após conversa solicitada por Miguel Paes do Amaral.

A saída de Marcelo Rebelo de Sousa ocorreu dois dias depois de Rui Gomes da Silva o ter criticado publicamente, considerando os seus comentários de «ódio» ao Governo e acusando-o de dizer «mentiras e falsidades» sem ser sujeito ao contraditório, afirmando estranhar o silêncio da AACS perante a situação.

Segunda-feira, perante a AACS, o ministro dos Assuntos Parlamentares negou qualquer relação causal entre os dois acontecimentos e rejeitou também que as suas afirmações tenham constituído, intencionalmente ou não, qualquer forma de pressão sobre a TVI, apesar de admitir que gostaria que aquela estação de televisão passasse a incluir comentadores com outras opiniões.

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Durante a audição, Gomes da Silva apontou uma

«coincidência» contra o Governo entre os jornais Expresso e Público e o ex-comentador da TVI.

«As cabalas existem independentemente da vontade subjectiva de as constituir», afirmou o ministro na Alta Autoridade, negando depois que tenha sugerido a tese de uma cabala contra o Governo.

Em declaração durante o telejornal da TVI, José Eduardo Moniz afirmou já que a estação sempre foi e continuará a ser «invulnerável às pressões e imune aos diversos poderes», e o grupo Media Capital, em nota emitida a propósito da saída de Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou também a «total isenção, independência e rigor» da TVI.

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