A acusação de Aziz foi feita perante o Tribunal Penal Supremo em Bagdad, onde se deslocou como testemunha de defesa de seis antigos colaboradores do de posto presidente iraquiano Saddam Hussein, que estão a ser julgados por envolvimento no «genocídio» de curdos iraquianos.
O processo diz respeito ao que ficou conhecido como «campanha de Anfal» , uma ofensiva contra as populações curdas do nordeste do país entre 1987 e 1988 , que se estima tenha provocado mais de 180.000 vítimas mortais, a maioria civis que foram mortos com armas químicas.
PUB
«O ataque químico à aldeia curda de Halbaya foi perpetrado pelos iranianos no âmbito de uma ofensiva contra a população curda iraquiana», salientou Azi z.
Os partidos políticos curdos, que acusam a Força Aérea de Saddam Hussein de ter lançado a campanha de Anfal, afirmam que no ataque a Halbaya, em 1988, mais de 5.000 dos habitantes morreram devido a armas químicas e gases tóxicos.
Aziz, que se referiu a Saddam como «herói responsável pela unidade do Iraque e sua soberania», assegurou que a ofensiva iraniana com armas químicas «é confirmada em documentos internacionais».
PUB