Quem o disse foi o presidente da Mesa da AG, António Meneses Cordeiro, depois da reunião, explicando que, entre eles, estava a Sonae, que acabou mesmo por votar.
O responsável justificou ainda a recusa da Mesa ao pedido da Sonae para trocar a ordem dos pontos de trabalho da AG. A Sonae queria que fosse votada, antes da desblindagem de estatutos da PT, a autorização para comprar mais de 10% do capital daoperadora, pedido que foi negado devido à necessidade de «aplicação de regras claras».
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«Ou a alteração pedida era inofensiva, e então não valia a pena fazê-la, ou ela tinha um efeito prático e, nesse caso, não podia ser feita».
Esta foi, de resto, também a explicação para o facto de muitos dos pequenos accionistas da PT, que estavam presentes, não terem podido votar. «Foi um caso de aplicação de questões intrumentação jurídica», afirmou.
Meneses Cordeiro explicou que esta era uma situação «muito sensível», que exigia a aplicação das regras.
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