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OE 2008: Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com mais 8,9%

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O ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em 2008 vai atinge uma despesa de 2.508,8 milhões de euros.

Este valor corresponde a um crescimento de 8,9 por cento face ao de 2007 e corresponde a 1,5% do PIB e a 4,5% das despesas da administração central.

«Esta variação consubstancia-se, principalmente, no subsector dos Serviços e Fundos Autónomos e nas despesas com os investimentos do plano», justifica o Governo.

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Este valor (8,9%) traduz um crescimento do MCTES em 2008 quatro vezes superior à taxa de inflação prevista (2,1%) e quase duas vezes acima da estimativa para o crescimento nominal da economia (4,5%).

Os Serviços e Fundos Autónomos crescem 7,2% relativamente à estimativa de execução para 2007, atingindo um valor total de 2.363,9 milhões de euros.

Este crescimento regista-se sobretudo nas despesas de investimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e na UMIC-Agência para a Sociedade do Conhecimento.

O Governo pretende assim dar «continuidade ao reforço do investimento na área de Ciência e Tecnologia».

Para os estabelecimentos de Ensino Superior estão previstos 1.006,4 milhões de euros, mais 0,9% relativamente à estimativa para este ano.

O orçamento da Acção Social também sobe ligeiramente, 0,2%, com uma dotação prevista de 120,8 milhões de euros.

Relativamente aos Serviços e Fundos Autónomos, o aumento da despesa para a Fundação para a Ciência e Tecnologia é de 10,1%, relativamente a 2007, para um total de 581,8 milhões de euros. Já para a UMIC é de 10,2%, para um total de 172,3 milhões de euros.

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Universidades arrecadam mais de mil milhões

A despesa para o Instituto de Meteorologia aumenta 15,8%, o que corresponde a 16,9 milhões de euros, e para o Instituto Tecnológico e Nuclear cresce 16,8%, alcançando os 12,6 milhões de euros.

Às Universidades estão dedicados 1.153,3 milhões de euros (mais 3%) e aos politécnicos 404,7 milhões de euros (menos 0,6%).

Nas escolas de enfermagem não integradas não se verifica qualquer variação, tendo previstos no orçamento 29,1 milhões de euros.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril tem um aumento de 9,1%, ascendendo aos 4,8 milhões de euros, enquanto que para o Estádio Universitário está prevista uma variação positiva de 11,1% relativamente à estimativa de 2007, com um valor total de 6 milhões de euros.

A Escola Náutica Infante D. Henrique sofre um corte de 21,4%, de 2007 para 2008, baixando de 4,2 para 3,3 milhões de euros.

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