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«Estamos a estudar parcerias na Europa do Leste e em Espanha»

O presidente da ParaRede garante que não irá por em causa o negócio da empresa só para internacionalizar a actividade, daí a aposta da tecnológica na realização de parcerias na Europa do Leste e Espanha. Em entrevista à «Agência Financeira» o responsável acredita que em 2009 e, depois de cumprir objectivos delineados, as perspectivas de crescimento e de internacionalização irão quadruplicar.

A aposta da ParaRede passa por realização de parcerias. Já alguma novidade?

Estamos a estudar a Europa do Leste para arranjar parceiros locais para tentar colocar os nossos produtos.

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Já há negociações com alguma empresa?

Houve contactos mas ainda não está nada fechado. Não estamos à espera de haver receitas fora este ano, excepto Angola.

E Espanha poderá entrar nestas parcerias?

Estão-se a fazer alguns contactos, talvez pela proximidade. Já tivemos uma empresa em Espanha mas fechámo-la. Quando formos para Espanha queremos ir de uma forma como se tivéssemos em Portugal. Falta-nos dimensão e um investimento forte. O investimento que era necessário para Espanha seria demasiado elevado face à actividade da ParaRede. Não faz sentido, devido ao nosso processo de internacionalização, pôr em risco a empresa.

Qual o investimento previsto até 2009?

Não consigo dizer um valor exacto mas não vamos endividar a empresa mais do que os níveis em que actualmente está. Por exemplo, gastámos no ano passado um milhão de euros em investigação e desenvolvimento.

Mas para atingir os 6 milhões de euros até 2009 a ParaRede tem obrigatoriamente de crescer?

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A Pararede terá de crescer acima do mercado, cerca de um a dois pontos, pretendemos ganhar quota de mercado.

Qual a actual quota de mercado?

É muito difícil de indicar mas deverá rondar os 5 por cento.

Já foram apresentados os resultados do 1º trimestre e os lucros rondaram os 104 mil euros. A que é que se deveu?

O ano passado tivemos por essa altura 60 mil euros. O primeiro trimestre nunca é muito forte, temos sempre o mês de Janeiro e de Fevereiro em que os gastos em tecnologias de informação são baixos. É o quinto trimestre de resultados positivos, a ParaRede nunca tinha tido resultados líquidos positivos nem operacionais, o que nos permite alcançar o patamar da sustentabilidade. Também foi um trimestre em que se investiu por causa da operação da Sol-S e da Solsuni. Temos um plano a cumprir e que é ambicioso. Viemos de 2005 com pelo menos 14 milhões de prejuízos e o operacional era menos 9 milhões de euros.

Há a hipótese de rever em alta as perspectivas para 2009?

Há sempre a hipótese de rever em alta assim como em baixa. Temos essa meta e se atingirmos isso vamos alcançar um patamar de rentabilidade. Já alcançamos o patamar da sustentabilidade e isso está provado com os 5 trimestres positivos consecutivos. Quando chegarmos à rentabilidade, as perspectivas de internacionalização e de crescimento vão quase quadruplicar.

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