O líder parlamentar do PSD já reagiu à crítica do ministro da Economia, que disse estas terça-feira que Paulo Rangel «tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta».
Numa declaração que está a ser divulgada no portal de Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel critica a «política de agressão verbal» e sustenta que a mesma pode ser sintoma de falta de argumentos: «Digam-me qual é o país democrático em que um alto quadro da administração pública vem fazer comentários, que ainda por cima não são verdadeiros, sobre um candidato eleitoral. Isso é que não é normal», refere.
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Paulo Rangel acrescenta que a administração pública tem um dever de neutralidade e corre-se, portanto, o riso de se comprometer o dever de isenção. «Temos de recusar que os ministros de Portugal avancem para uma política de agressão verbal», acrescentou.
Veja a resposta de Paulo Rangel
Sobre a proposta que originou a polémica, o programa Vasco da Gama, o porta-voz do PSD explica que é um programa para gerar emprego na União Europeia. Quanto ao nome de Vasco da Gama, Paulo Rangel elogia-o mas não faz «nenhum finca-pé» em seu torno.
Antes, enquanto falava aos jornalistas, em Ponte de Lima, Manuel Pinho aproveitou para criticar Paulo Rangel, a propósito da advertência deixada ao presidente da AICEP, Basílio Horta, acusando-o de correr o risco de «violar o dever de isenção» ao reprovar uma proposta do PSD.
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