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Recessão abranda no final de 2009

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Ritmo da recessão diminuiu no final de 2009, graças à melhoria da procura externa e à quebra menos acentuada da procura interna. No conjunto do ano, o PIB encolheu 2,7% face a 2008

[Actualizada às 11h50 com mais detalhes]

O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 0,8 por cento nos últimos três meses de 2009, face ao mesmo período do ano anterior,revela esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Este valor representa uma «diminuição menos intensa» do PIB: no terceiro trimestre do ano a economia tinha registado uma contracção de 2,5%, em comparação com o terceiro trimestre de 2008. A justificar esta alteração positiva está a «melhoria da procura externa líquida e a redução menos acentuada da procura interna», como se lê nas estimativas rápidas do INE.

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No conjunto de 2009, o PIB contraiu 2,7% em volume, face ao ano anterior, um valor ligeiramente pior do que a estimativa apresentada pelo Governo no Orçamento do Estado para este ano, que aponta para uma recessão de 2,6%.

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Já a variação em cadeia do PIB comprova que a economia portuguesa mantém-se fora da recessão técnica. Nos últimos três meses de 2009, face ao trimestre anterior, o crescimento da economia foi nulo. No terceiro trimestre, a economia tinha crescido 0,6% face ao anterior.

Portugal «emagrece» menos do que a Europa

Na Europa, a economia da Zona Euro contraiu 2,1% nos últimos três meses do ano face ao mesmo período de 2008. Já o PIB da UE a 27 «emagreceu» 2,3%, em termos homólogos, revela o Eurostat.

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De acordo com estes dados, Portugal é o segundo país onde a economia menos contraiu, só superado pela França que regista uma queda homóloga do PIB de 0,3%.

De acordo com os dados do Eurostat, nenhum dos países europeus conseguiu «engordar» o seu PIB no final do ano, com a Alemanha a contrair 2,4%, a Espanha a diminuir 3,1% e o Reino Unido a recuar 3,2% face aos últimos três meses de 2008. O Eurostat estima, ainda, que a economia norte-americana estagnou: cresceu 0,1%.

Olhando para a variação em cadeia, as economias da Zona Euro e da UE a 27 registaram uma subida de 0,1%, ligeiramente melhor que a variação nula regista em Portugal.

No conjunto do ano, a Zona Euro registou uma contracção de 4%, enquanto que a UE contraiu 4,1%, mais do que Portugal.

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