A variação mensal registou-se numa queda de 0,3%, idêntica à do período homólogo. Já a variação média dos últimos doze meses diminuiu uma décima de ponto percentual, situando-se em 2,5%, mantendo a tendência descendente iniciada em Fevereiro de 2007, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.
A Saúde e a Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis foram as que apresentaram as contribuições positivas mais significativas para a formação da taxa de variação homóloga, justificando cerca de 34% da variação registada pelo IPC.
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Registaram-se contribuições negativas ao nível das Comunicações e do Lazer, recreação e cultura. As restantes classes contribuíram com sinal positivo para a formação da taxa de variação homóloga, sublinha ainda o INE.
Destacam-se ainda, na classe dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas as variações positivas das frutas (4,6%) e do peixe (1,3%) e negativas dos produtos hortícolas (menos 6,8%).
Índice harmonizado com variação homóloga de 2,3%
Em Julho, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação de 2,3% face a Julho do ano anterior. O IHPC apresentou uma variação mensal negativa de 0,2%, uma décima de ponto percentual inferior à registada em Julho de 2006.
A taxa de variação média dos últimos doze meses diminuiu para 2,5%.
De acordo com a última informação disponível para os países membros da Zona Euro (Junho de 2007) , o IHPC português, registou a quinta maior taxa de variação homóloga (2,4%), cinco décimas de p.p. acima do valor médio do grupo (1,9%).
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