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Perdas da Papelaria Fernandes situaram-se nos 2,5 milhões

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Plano de expansão suspenso e o de reestruturação revisto

Os prejuízos da Papelaria Fernandes situaram-se nos 2,5 milhões de euros, no 1º semestre do ano. Este resultado ficou abaixo do obtido no ano anterior, em que as perdas rondaram os 1,3 milhões de euros.

O volume de negócios sofreu uma quebra de 49,6% face ao ano anterior. A empresa diz que «tem enfrentado, desde há mais de um ano, uma aguda escassez de tesouraria, decorrente da estrutura financeira do seu balanço, cuja consequência se traduziu numa crescente intermitência no fornecimento de mercadorias e matérias-primas», revela em comunicado à CMVM.

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Este facto fez com que se assistisse a uma crescente dificuldade, «quer na satisfação das encomendas de clientes, quer no normal abastecimento da rede de lojas próprias», acrescenta.

Projectos suspensos

O plano de expansão da empresa também foi suspenso, com a excepção da abertura de duas novas unidades de retalho, no Porto e em Vila Real.

Já o plano de reestruturação económica e financeira foi revista no 2º trimestre.

A Papelaria Fernandes acredita, no entanto, «uma vez recuperada a normalidade operacional da empresa, todos os seus negócios registarão uma imediata recuperação das vendas».

A empresa salienta ainda a venda de um imóvel no Cacém por 25 milhões de euros, no Cacém e que «produziu um impacto de resultado extraordinário da ordem dos 3,3 milhões de euros. Esta operação, uma vez que foi liquidada a pronto, induziu também uma redução imediata do endividamento bancário naquele montante, com o correspondente efeito no decréscimo dos resultados financeiros e que se estima anualizado em 1,8 milhões de euros», conclui.

As acções da empresa fecharam inalteradas nos 2,70 euros.

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