O primeiro-ministro defendeu o sucesso do Plano Tecnológico na promoção do desenvolvimento científico português.
José Sócrates destacou ainda a ciência como «o único sector que teve sempre um aumento do investimento público» desde o início da legislatura.
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«O investimento em ciência, que foi de 1,2 por cento do PIB [produto interno bruto], foi o único do orçamento de Estado que sempre teve um progresso positivo e assinalável em termos de investimento público nacional», afirmou, citado pela agência Lusa, na sessão de abertura da conferência da Carnegie Mellon/Portugal «Economy 3.0: re-boot and re-connect», a decorrer no Porto.
O primeiro-ministro disse ainda que o aumento aconteceu mesmo nos três primeiros anos do seu Governo, marcados pelo esforço de contenção orçamental.
A «única boa notícia»
A prova do impacto do Plano Tecnológico na «mudança de paradigma» científico e tecnológico em Portugal foi, segundo o primeiro-ministro, a «única boa notícia» que teve no domingo das eleições europeias: um boicote em Castanheira do Vouga porque a freguesia não tinha acesso à banda larga.
«Não há hoje nenhuma freguesia que aceite ser excluída do acesso à banda larga e isto diz muito do nosso país», sustentou Sócrates durante a sessão de abertura da conferência.
Como principais indicadores do progresso científico português o primeiro-ministro apontou o objectivo de, em 2009, existirem no país «seis investigadores a tempo inteiro por cada 1.000 pessoas da população activa», o que permitirá a Portugal «igualar ou superar a média europeia».
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