O lucro líquido da Portugal Telecom (PT) caiu 34,7 por cento para 437,7 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, pressionado por maiores custos e mais-valias obtidas no mesmo período de 2007, anunciou a empresa.
O EBITDA da operadora cresceu 6,6% para os 1,8 mil milhões de euros. Já as receitas operacionais consolidadas totalizaram cerca de 5 milhões de euros, neste mesmo período, representando um acréscimo de 11,1% face ao período homólogo.
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Esta subida, segundo a empresa, deveu-se ao crescimento da TMN e da Vivo.
Maior peso do Brasil
As receitas da operadora brasileira aumentaram 28,2% em euros e 21,9% em reais, nos primeiros nove meses do ano. «Excluindo a consolidação da Telemig, as receitas operacionais consolidadas da PT teriam crescido 7,5%, enquanto que as receitas da Vivo teriam crescido 19,0% em euros e 13,2% em reais face a igual período de 2007», salienta.
Segundo as contas da empresa, o Brasil já representa 46,7% das receitas consolidadas, mais 6,1pontos percentuais, em relação ao período homólogo. «No terceiro trimestre, a contribuição dos activos internacionais já representa 52,4% das receitas operacionais consolidas», acrescenta.
Os custos do programa de redução de efectivos totalizaram 93 milhões de euros até Setembro, correspondendo a uma redução de 324 trabalhadores no período.
«Em 30 de Setembro de 2008, as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO) da PT relativas a pensões e planos de saúde totalizavam 2.962 milhões de euros. O valor de mercado dos activos ascendia a 2,455 milhões de euros. Adicionalmente, a PT tem responsabilidades com os salários dos empregados suspensos e pré-reformados que ascendem a 960 milhões de euros», acrescenta.
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