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Eleições criam instabilidade e podem agravar desemprego

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Modelo económico suportado por mão-de-obra barata sofre flutuação com consequências graves

As eleições este ano podem criar maior instabilidade e agravar o desemprego com o país a concentrar-se cada vez mais no debate político e a afastar-se das medidas de recuperação económica. Quem o diz é o presidente da Multipessoal, Afonso Batista, em entrevista à Agência Financeira.

A favor de uma maioria absoluta, o responsável diz não ter preferências partidárias para travar o desemprego. «Não acredito que haja apenas uma solução, mas defendo um consenso generalizado».

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Portugueses estão dispostos a ganhar menos

Quanto às perspectivas para o emprego, o responsável da empresa de recursos humanos do Grupo BES prefere não fazer prognósticos. «A tendência está fortemente ligada à crise. Embora várias análises apontem para alguma saída no fim deste ano ou início de 2010, ainda são elementos escassos».

Nesta altura é prudente aguardar todos os indicadores para bem avaliarmos a saída da crise», disse. Mas de uma coisa tem certeza: na pior das hipóteses, a retoma surgirá até ao final do próximo ano.

Relativamente a uma aproximação dos níveis de desemprego de Espanha, Afonso Batista assegura que isso não vai acontecer.

«Espanha sempre teve taxas superiores. Duvido que isso aconteça e seria uma catástrofe para o país. Agora, o que é dramático para Portugal é que o nosso modelo económico continua a estar suportado na mão-de-obra barata e qualquer flutuação tem graves consequências».

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