Este valor representa um aumento de 333 por cento face ao período homólogo de 2006, divulgou terça-feira a subsidiária da EDP - Energias de Portugal, avançou a «Lusa».
O desempenho é resultado da duplicação da capacidade instalada de produção, do aumento nos volumes de energia distribuída e dos reajustes das tarifas concedidos em 2006 e 2007, referiu a empresa num comunicado.
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As receitas ascenderam a 453 milhões de euros (1,16 mil milhões de reais), um aumento de 27,3%, no período em análise.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ascendeu a 121,7 milhões de euros (311,6 milhões de reais), no segundo trimestre, um aumento de 91,6% face ao período homólogo de 2006.
Nos primeiros seis meses deste ano, o lucro da Energias do Brasil ascendeu a 94 milhões de euros (240,8 milhões de reais), um aumento de 92,1%, em comparação com igual período de 2006.
Entre os destaques do segundo trimestre deste ano, está o aumento de cinco por cento do volume de energia distribuída para 6.268 GWh.
Quebra nos investimentos
Os investimentos da Energias do Brasil ascenderam a 49,84 milhões de euros (127,6 milhões de reais), no segundo trimestre de 2007, uma diminuição de 39,8% face ao período homólogo do ano passado.
A diminuição dos investimentos é resultado da conclusão das obras da barragem de Peixe Angical, localizada no Estado do Tocantins, na região Norte do Brasil, salientou.
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O volume de energia distribuída pelas três distribuidoras do grupo ascendeu a 12.411 GWh, no primeiro semestre do ano, um aumento de quatro por cento em relação ao primeiro semestre de 2006.
No primeiro semestre de 2007, o volume de energia produzida pelas barragens ascendeu a 2.409 GWh, um aumento de 62,2% sobre a produção no mesmo período em 2006.
A Energias do Brasil controla actualmente empresas de distribuição (Bandeirante, Enersul e Escelsa), de comercialização (Enertrade) e de produção de energia (Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado).
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