O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado disse, esta sexta-feira num debate promovido pela Associação Comercial de Lisboa, que «a crise no Dubai não é o princípio do fim».
Recorde-se que a decisão do emirado de Dubai, divulgada ontem, de pedir uma moratória de seis meses no pagamento da dívida do conglomerado Dubai World assustou investidores do mundo todo. A dívida do grupo ascenderá a 59 mil milhões de dólares, de um total de cerca de 60 mil milhões de dólares que a Dubai World pediu emprestados para financiar os seus projectos no sector da construção.
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Ricardo Salgado diz ainda que Dubai foi um «acidente» e que «embora seja grave, não parece que dê início a uma crise em dominó».
«O Dubai, por ser um país dos Emirados pode ter ajuda dos países vizinhos e torna este problema menos mau», acredita presidente do BES.
Quem também se pronunciou sobre este tema foi o presidente da Caixa Geral de Depósitos. Faria de Oliveira diz que o Dubai «foi um fenómeno que surgiu num momento crítico, quando se verificam sinais sensíveis de melhoria do sistema financeiro e da economia».
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