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Licenciados: 70% satisfeitos com salário de 1.º emprego

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Resultados transparecem conjuntura económica actual

Mais de dois terços dos licenciados na Universidade do Porto (UP) estão satisfeitos com os salários que recebem no primeiro emprego. Ou seja, só 30 por cento dos inquiridos na 2.ª edição do Observatório do Emprego desta instituição académica afirmam que é muito difícil viver com a sua remuneração mensal.

Relativamente ao rendimento líquido mensal do primeiro emprego, 31,8% auferiam entre 801 euros e 1.100 euros, sendo que só 6,3% tinham um salário entre 1.401 euros e 1.700 euros.

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Nesta análise, no qual foram apresentados os resultados do inquérito aos diplomados da mesma instituição no ano lectivo de 2006/07, o objectivo é avaliar o processo de transição para o trabalho dos mesmos.

Falta de experiência é obstáculo principal

Segundo os dados disponibilizados, à data de realização do inquérito 66,6% dos licenciados exerciam uma actividade profissional, sendo que na procura do primeiro emprego a falta de experiência profissional (3,84%) e a fraca oferta de empregos para licenciados na sua área científica (3,81%) foram os principais obstáculos.

Relativamente ao tempo de acesso ao primeiro emprego, 37,1% esperaram entre um a três meses e, daqueles que ainda não tinham conseguido encontrar trabalho, 31,3% estavam à espera há 17 meses ou mais. Além disso, 62,1% dos inquiridos estiveram desempregados entre um a três meses depois do primeiro emprego.

No que respeita à actividade profissional desempenhada no primeiro emprego, à data do inquérito, a grande maioria dos licenciados (69,9%) estava inserido na área de especialistas das profissões intelectuais e científicas, 53,5% com um vínculo laboral a termo e maioritariamente em empresas privadas (61,9%), contra os 8,8% empregados numa empresa pública.

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Satisfeitos com o emprego

O estudo revela também que a satisfação com o emprego é positiva, quer pela possibilidade de tomada de decisão e qualidade dos relacionamentos dentro da empresa, quer pela possibilidade de desenvolvimento de competências. Menos positivos estão a avaliação dos benefícios instrumentais e a carga de trabalho.

Na continuidade destes resultados, a avaliação da formação na Universidade do Porto é muito positiva já que quase 70% dos diplomados escolheriam actualmente realizar a mesma licenciatura na mesma faculdade.

Comparando a situação no mercado de trabalho dos licenciados nos anos lectivos 2005/2006 (dados do primeiro estudo) e 2006/2007, verifica-se um decréscimo da percentagem daqueles que se encontram empregados (2,4%), acompanhado de uma subida da percentagem dos licenciados em estágio e desempregados (2,5% e 0,6% respectivamente).

A variação da taxa de desemprego entre os dois anos lectivos é igualmente positiva (1,2%).

A amostra do estudo é constituída por 1.642 diplomados no ano lectivo 2006-2007 na UP, dos quais 61% são mulheres e 39% são homens. As respostas ao inquérito via on-line decorreram entre Janeiro e Abril deste ano, ou seja, entre 14 e 20 meses depois da conclusão do curso.

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