«Há dificuldades e estamos a enfrentar uma situação menos favorável e mais difícil», é desta forma que o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Pedro Seixas Vale, caracteriza o mercado segurador português.
O problema que se vive no sistema financeiro, a falta de liquidez, a crise do mercado de capitais e a inflação, a par do aumento das taxas de juro acabam, no entender do responsável, por afectar o mercado segurador.
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«Todos estes problemas acabam por atingir a valorização dos activos e o mercado ressegurador», salienta Pedro Seixas Vale, apesar de reconhecer que «os critérios de risco usados pelas seguradoras em Portugal são muito mais rigorosos».
Quando questionado se poderemos assistir a aumentos de capitais ou a fusões entre seguradoras, o responsável diz «não saber» mas acrescenta «se houver necessidade, a solução poderá passar, por exemplo, por um aumento de capital».
A APS vai realizar nos dias 8,9 e 10 de Outubro as jornadas «Portugal Seguro». Os circuitos de distribuição, a gestão de activos financeiros, a concorrência e regulação e a fraude e criminalidade são alguns dos temas que estarão em destaque neste encontro, que se realiza no Centro Cultural de Belém.
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