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Greve nos transportes do Sul do Tejo com adesão de 75%

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Em causa está caducidade de acordo mútuo que está em vigor há mais de 20 anos

A greve na empresa Transportes Sul do Tejo (TST) está a ser cumprida por 75 por cento dos trabalhadores, afectando os serviços regulares de transporte, disse à Lusa fonte do sindicato dos trabalhadores dos transportes (SITRA).

A paralisação, iniciada às 04h e que se prolonga até às 14h, visa protestar contra o facto de a administração ter encerrado as negociações para o acordo de empresa.

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Em declarações à Lusa, Sérgio Monte, dirigente sindical do SITRA, afirmou que a adesão geral dos cerca de 350 trabalhadores com serviço agendado para esta manhã nas carreiras da TST ronda os 75%, sendo que em algumas zonas a adesão «varia».

«Na zona de Almada, Laranjeiro, Cacilhas, uma área geográfica forte da empresa, a adesão ronda os 90%,enquanto que no Montijo ronda os 50%», explicou o líder sindical.

Em Setúbal, o sindicato estima uma adesão de 60% e em Sesimbra 70% dos trabalhadores não foram trabalhar, sendo que nenhum carro com destino a Almada e Cacilhas saiu e apenas três fizeram a ligação a Lisboa, disse à agência Lusa o dirigente do sector naquela zona, Francisco Fonseca.

Tendência é para adesão aumentar até plenário

Os serviços mais afectados são os regulares de passageiros, principalmente nas ligações a Cacilhas e Almada, porque, explicou Sérgio Monte, «é uma zona forte da empresa».

Os serviços específicos de ligação a fábricas, como a ligação à Autoeuropa, e as ligações às estações da Fertagus não foram afectadas, por «solidariedade com outros trabalhadores nesta altura de crise», considerou o dirigente do SITRA, «labores que o sindicato preferia que não tivessem sido feitos», disse.

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Sérgio Monte sublinhou que a «tendência é para a adesão aumentar até ao plenário», agendado para as 10h, porque os condutores estão «mobilizados» e «revoltados».

Em causa está «a caducidade de acordo mútuo que está em vigor há mais de 20 anos», e, segundo o líder sindical, o encerramento das negociações «unilateralmente da parte da empresa» de um aumento salarial de «1 por cento e que podia chegar ao 1,5 por cento».

«Esta é uma data simbólica, no dia em que o Código de Trabalho entra em vigor: não queremos trabalhar sob o regime deste Código de Trabalho», acrescentou.

A greve, que junta trabalhadores do SITRA e do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (SEIRUP) dura até as 14h.

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