Os lucros da Soares da Costa valorizaram apenas 0,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, até aos 1,735 milhões de euros.
Já o volume de negócios cresceu 35% para 174,223 milhões de euros, dado reflectir já, e pela primeira vez, as novas subsidiárias, como a Contacto e a CPE. Por zonas geográficas, o mercado nacional teve um peso maior face ao mesmo período do ano anterior, na ordem dos 48,5%.
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Em comunicado, a Soares da Costa esclarece igualmente que o EBITDA no trimestre foi de 10,844 milhões de euros, isto é mais 63,3% do que no período homólogo.
Conjuntura prejudica
Já os resultados operacionais cresceram 57,4% para 6,933 milhões de euros, enquanto os resultados financeiros fixaram-se nos 5,8 milhões de euros negativos.
«Pode-se dizer que os resultados da actividade do Grupo durante este trimestre seguiram um padrão expectável face à estratégia prosseguida e à envolvente económico-financeira externa acima referida: um aumento do volume de negócios, uma subida acentuada do EBITDA e dos resultados operacionais e uma evolução menos favorável dos resultados financeiros», informa a empresa.
A empresa sublinha ainda que, além da aquisição da Contacto-Sociedade de Construções, o grupo sofreu os efeitos da envolvência macroeconómica, nomeadamente ao nível do aumento do preço do petróleo e do euro.
«Já os resultados financeiros, para além do aumento de encargos financeiros previstos decorrentes do aumento do nível de endividamento do grupo, requerido para financiar os investimentos realizados, reflectem a evolução negativa das variáveis financeiras da envolvente macroeconómica», sublinha-se no mesmo documento.
As acções da Soares da Costa fecharam a derrapar 2,2% para 1,79 euros.
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