O ministro das Finanças disse esta quarta-feira que o «mundo estaria bem melhor sem a realidade das offshores».
No debate quinzenal, e em resposta ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, que acusa o Governo de não se mexer para agir contra casos de corrupção financeira, Teixeira dos Santos refere que é esta a sua constatação e a dos agentes europeus com quem tem contactado.
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Já o primeiro-ministro sublinhou que não faz sentido o país ter «regras especiais» para combater a falta de transparência das offshores, dado que «isso só teria como consequência o desvio para outros paraísos fiscais».
Além disso, acrescentou José Sócrates, «não iria mudar nada» se fosse só Portugal a avançar com medidas de reforço da supervisão.
«As offshores transformaram-se em zonas cinzentas para limitar as questões de transparência», disse ainda o primeiro-ministro, que se mostrou preocupado com os «esquemas ilegais».
Já na sua intervenção, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sustentou que a questão deve ser colectivamente abordada.
«Portugal deve tomar partido de iniciativas com a Europa e não só», disse Teixeira dos Santos.
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