É já longa a lista de aumentos de preços conhecidos para 2008. Os alimentos estão no topo.
Assim, os portugueses podem contar com aumentos logo nos produtos mais básicos, como o pão, um dos que mais vai encarecer. A Associação do Comércio e Indústria da Panificação (ACIP) já tinha alertado para um aumento de 8 a 10% entre o final deste ano e o início de 2008, mas muitas empresas do sector têm avançado com subidas ainda mais significativas, na ordem dos 20 a 30%, para o ano que vem.
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Além da subida dos combustíveis, outras matérias-primas têm influência na subida do preço do pão. Vários cereais têm registado fortes valorizações nos mercados internacionais. O trigo, por exemplo, tem registado sucessivos máximos, e o milho e a soja são apenas mais alguns exemplos. Por isso mesmo, muitos são os alimentos que se tornam também mais valiosos: bolachas, bolos, óleos vegetais, farinhas, arroz e massas estão entre eles.
Mas o preço dos cereais tem impacto também noutros campos, já que estes são ingredientes das rações para animais (gado). Por isso, espere que a carne, o leite, o queijo, os iogurtes e os ovos fiquem também mais caros.
Contas feitas, a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares considera que os preços à saída das indústrias deverão aumentar entre 5 a 10%.
A água, embora ainda não se saiba quanto, também deve subir.
Tabaco e bebidas seguem tendência
Entre os cereais que estão mais caros também se conta a cevada, por isso, algumas bebidas, nomeadamente a cerveja, vão custar igualmente mais.
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Mas além das bebidas, há outro aumento a caminho e que tem sido muito falados nos últimos dias: o do tabaco. A entrada em vigor da nova Lei, que proíbe o fumo em muitos espaços, tem trazido este produto para a ribalta. Às novas regras, soma-se o aumento de preço, ditado pela actualização do imposto específico. A categoria de preços mais vendida vai registar uma subida de 30 cêntimos, ou seja, de 10%.
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