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Companhias aéreas já sofrem na pele efeitos da crise

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Australiana Qantas vai despedir 1.500 funcionários

O mais recente grito de aviso veio da companhia aérea australiana Qantas, que anunciou a sua intenção de despedir 4 por cento dos actuais 36 mil funcionários, ou seja, 1.500 pessoas.

Segundo a agência «Reuters», esta é a forma que a empresa tem para fazer frente aos custos galopantes dos combustíveis.

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Um argumento que se tem repetido vezes sem conta nos últimos tempos pelas companhias aéreas, até pelas mais sólidas como a British Airways, que já assumiram as dificuldades e tentam procurar soluções, que nunca são fáceis.

Além dos despedimentos, os recursos passam pela subida das tarifas e o fecho de rotas.

Outro dos casos recentes foi o da companhia Spanair, filial a 100 por cento do grupo aéreo escandinavo SAS, que anunciou esta semana um plano de reestruturação que levará à supressão de 900 empregos e de diversas linhas para enfrentar uma conjuntura difícil.

Além disso, a American Airlines actualizou o número de despedimentos com que conta avançar, com uma redução prevista de pelo menos 1.300 mecânicos e 200 executivos, como resultado de sua decisão de retirar de sua frota os aparelhos A300 até 2009.

TAP derrapa nos prejuízos

As medidas drásticas já se fazem sentir em Portugal, com a TAP a vir anunciar a público prejuízos de 123 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano. Um valor que ultrapassa em 55 milhões o orçamentado.

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Em Junho, durante uma conferência de imprensa sobre o impacto da escalada dos preços dos combustíveis nas contas da companhia aérea portuguesa, Fernando Pinto disse que o preço do jet fuel (combustível para avião) duplicou em quatro anos e voltou a duplicar em dez meses.

Na ocasião, o presidente-executivo da TAP apresentou um cenário hipotético provocado pelo aumento do preço dos combustíveis, referindo que se a escalada de preços continuar e que se a companhia aérea não avançar com medidas, os prejuízos este ano poderão ascender a 154 milhões de euros.

Neste cenário, a meta de lucros de 64 milhões de euros fixada pelo Governo torna-se um objectivo cada vez mais distante.

Face a este contexto, a TAP definiu um plano com o objectivo de aumentar as receitas e, consequentemente, reduzir os custos, de que faz parte a redução de 60 voos semanais a partir de Outubro.

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