O ministro das Finanças desvalorizou esta quinta-feira o impacto para as finanças públicas da subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE), manifestando-se «mais preocupado» com as consequências para o «dia-a-dia de muitos portugueses».
«Estou mais preocupado, não tanto com o impacto nas finanças públicas mas mais com o impacto que essa subida tem no dia-a-dia de muitos portugueses, em particular de portugueses com rendimentos mais baixos e que têm que suportar os encargos de habitação, com os empréstimos que contraíram», disse Teixeira dos Santos, em declarações à «Agência Lusa».
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«Estou sobretudo preocupado com esses portugueses», reforçou Teixeira dos Santos.
O BCE decidiu esta quinta-feira subir a taxa de juro de referência em 0,25 pontos percentuais para 4,25 por cento, uma decisão que coloca o preço do dinheiro em máximos desde meados de 2001.
Reforça importância das medidas anunciadas por Sócrates
«Por isso mesmo, as medidas que ontem o primeiro-ministro teve oportunidade de anunciar são particularmente importantes. O Governo não tem ignorado as dificuldades que esta conjuntura cria, em particular aos portugueses de mais fracos rendimentos», afirmou Teixeira dos Santos.
Recorde-se que em entrevista à RTP, o primeiro-ministro anunciou que vai propor um aumento das deduções fiscais no IRS no crédito à habitação para as famílias mais carenciadas e medidas para travar o aumento do Imposto Municipal Imobiliário (IMI).
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