Já fez LIKE no TVI Notícias?

3º travessia: Estudo de Viegas aponta conclusão para 2015/2016

Solução Montijo-Barreiro «é menos onerosa em cerca de 1.000 milhões de euros»

O estudo da consultora TIS sobre a Terceira Travessia do Tejo refere que, qualquer que seja a localização escolhida, a ponte pode não estar concluída em 2013, data acordada na Cimeira Ibérica, devendo apenas abrir ao tráfego em 2015/2016.

O estudo elaborado pela consultora de José Manuel Viegas, hoje divulgado, apresenta uma análise dos prazos de construção feita com base na experiência com a Ponte Vasco da Gama, em que foram necessários 5,5 anos desde a decisão da localização até à entrada em serviço, 3 dos quais em construção, avança a «Lusa».

PUB

«Admitindo que o prazo até início da construção será pelo menos igual ao da ponte Vasco da Gama (5 anos), chega-se à conclusão de que não é possível cumprir a data de inauguração de 2013 acordada na Cimeira Ibérica, e que para qualquer das soluções (Chelas-Barreiro e Beato-Montijo) a melhor data possível de inauguração é 2015/2016», afirmam os autores do estudo.

A solução Chelas-Barreiro terá um prazo de construção de 4,5 anos, enquanto a Beato-Montijo terá um prazo de 3,5 anos, adianta o mesmo.

Custos.

No que concerne aos custos, apesar de nenhuma das soluções apresentar «ainda estudos correspondentes à cobertura de um elenco completo de matérias e informações exigíveis a um estudo prévio», a equipa que elaborou o estudo refere que a solução Montijo-Barreiro «é menos onerosa em cerca de 1.000 milhões de euros».

A ponte Beato-Montijo, exclusivamente ferroviária, será dotada de quatro vias, duas em bitola ibérica para os comboios suburbanos e duas em bitola europeia para servir a alta velocidade.

De acordo com a proposta da equipa coordenada por José Manuel Viegas, a travessia Beato-Montijo seria complementada por outra mais pequena, rodo-ferroviária, com 1,8 quilómetros, entre o Montijo e o Barreiro.

O relatório da TIS foi hoje entregue ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), de modo a integrar a análise comparativa entre as opções Chelas-Barreiro e Beato-Montijo que o LNEC está a elaborar e que deverá ser entregue ao Governo no final do mês de Março.

PUB

Últimas