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ERC dá razão a Gato Fedorento mesmo depois de 122 queixas

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Liberdade de programação é argumento

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) defendeu esta terça-feira a liberdade de programação a propósito do sketch «Louvado sejas ó Magalhães» dos Gato Fedorento, que originou 122 queixas ao organismo por parte de telespectadores.

«O conselho regulador da ERC decidiu hoje, por unanimidade, não dar razão às 122 participações contra a SIC por motivo da emissão do sketch "Louvado sejas ó Magalhães", no programa "Zé Carlos", da autoria dos Gato Fedorento», refere um comunicado divulgado pelo organismo e citado pela agência Lusa.

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O conselho considera que o sketch em causa «consiste numa sátira humorística, cuja compreensão ocorre num enquadramento lúdico, pressupondo uma interpretação simbólica e não literal da mensagem, sendo que a crítica nela contida se dirige ao Governo e não a qualquer instituição da Igreja».

Para a ERC, num Estado de Direito democrático, «a religião não é um campo vedado à sátira humorística, sem prejuízo de a evocação de elementos religiosos feita naquele sketch poder perturbar ou até chocar algumas pessoas».

O conselho regulador da ERC afirma não lhe competir pronunciar-se sobre o «bom ou mau gosto dos programas», pelo que decidiu não dar provimento às participações, já que não se verifica «a existência de qualquer referência susceptível de extravasar os limites à liberdade de programação, nem tendo sido ultrapassados os limites da liberdade de expressão e de criação artística».

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