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Qimonda: Vila do Conde e Dresden podem manter-se mesmo com falência

Unidade de Portugal ficaria como fornecedora de outras empresas

Caso, no final do processo de insolvência, a Qimonda não encontrar uma solução e tiver de declarar falência, as unidades de Vila do Conde e Dresden poderiam manter-se a funcionar independentes, revelou fonte da empresa à Agência Financeira.

«Se fosse para desenvolver a nova tecnologia de "buried wordline", bastariam as unidades de Dresden e Vila do Conde. É remoto, mas possível», disse à AF.

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Aliás, de acordo com a mesma fonte, a fábrica de Portugal já produziu todo o tipo de produtos do foro do negócio da Qimonda, pelo que, no seu caso, poderia tornar-se fornecedora de semicondutores de outras empresas do sector. Mas claro, ainda assim, «seriam necessários investimentos para aumentar a dimensão da mesma e torná-la competitiva».

Quanto ao deslindar da situação, se for encontrado um investidor, «tudo vai depender do mesmo». Ainda assim, o responsável arrisca-se a dizer que as unidades da Malásia e da China são as menos viáveis de manter. Já na semana passada, lembre-se que o presidente da Qimonda e o Ministro da Economia português, no encontro que tiveram, adiantaram à saída que as fábricas de Vila do Conde e Dresden seriam as mais facilmente «salvas».

De referir que a Qimonda emprega cerca de 12 mil trabalhadores em todo o mundo. A sede (AG) fica em Munique e, além da fábrica em Dresden, a produtora de semicondutores tem também unidades em Vila do Conde, Portugal (1.700 funcionários), na Malásia, China, Taiwan e no Japão (apenas vendas). A unidade de Richmond, nos EUA, já encerrada, empregava 1.300 pessoas.

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