A assinatura do acordo entre o Governo e as duas organizações que representam os taxistas, agendada para as 17h30, foi adiada sem existir nova data, disse esta quinta-feira à agência «Lusa» fonte oficial da secretaria de Estado dos Transportes.
«Não foi possível concluir em tempo útil as negociações em matérias que exigiam a intervenção de vários ministérios», justificou a mesma fonte.
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O acordo entre o Governo, a Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) definirá as medidas destinadas a atenuar o efeito do aumento do preço dos combustíveis no sector do táxi.
Na quinta-feira, durante uma segunda reunião, o Governo e as duas organizações que representam os taxistas acordaram algumas das medidas de apoio ao sector, que passam pela majoração do IRC em 120 por cento, pelo congelamento do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) durante o próximo ano e pelo reembolso do Imposto Automóvel (IA) na aquisição de táxis movidos a gás propano e GPL.
O que está em cima da mesa
A dedução total e automática do IVA na aquisição de táxis, outra das reivindicações das organizações que representam os taxistas, é uma matéria que ainda está em estudo, enquanto a introdução do gasóleo profissional, a «principal reivindicação» das duas organizações, ficou excluída do acordo.
No entanto, estas medidas não são suficientes para evitar um aumento dos preços dos táxis entre cinco e 5,5 por cento, aumentos que vão ocorrer ainda antes do final do ano, podendo mesmo reflectir-se no mercado a partir de Julho.
Falta ainda decidir se o aumento será reflectido na bandeirada, como defende a FPT, ou no preço com quilómetro, como propõe a ANTRAL.
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