A TAP registou em 2006 um lucro líquido de 7,311 milhões de euros, numa recuperação de 17,6 milhões face aos 10,3 milhões de prejuízos apurados no exercício de 2005.
Este resultado deixa a TAP «muito satisfeita», já que o orçamentado indicava um «lucro de cerca de 4 milhões de euros», disse o administrador financeiro, Michael Connely, em conferência de imprensa.
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O aumento global da actividade e a melhoria da eficiência permitiram à companhia terminar 2006 com um resultado operacional positivo de 30,3 milhões de euros, 39,8 milhões melhor que os 9,5 milhões negativos de 2005.
De acordo com as contas consolidadas apresentadas, esta segunda-feira em Lisboa, a empresa liderada por Fernando Pinto obteve em 2006 «alguns dos melhores desempenhos de sempre», com os proveitos operacionais a ascenderem a cerca de 1.654 milhões de euros, o que representa um crescimento de 21,7 por cento em relação aos 1.359 milhões de euros apurados no ano anterior.
Os custos globais de exploração em 2006 situaram-se nos 1.470 milhões de euros, mais 18,1% que os 1.245 milhões registados no ano anterior, fortemente influenciados pelo efeito da alta dos preços do combustível.
A TAP gastou em 2006 cerca de 373 milhões de euros só com combustíveis, mais 87 milhões que os 286 milhões em 2005.
Também o EBITDA registou subidas assinaláveis no ano passado, situando-se nos 183,6 milhões de euros, mais 61,3% que os 113,8 milhões registados no exercício do ano anterior.
Já em termos de carga aérea, a TAP obteve um proveito total de 93,410 milhões de euros em 2006, evidenciando um crescimento de 29,4% em relação aos 72,190 milhões de euros do ano anterior.
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