O modelo adoptado de financiamento das infra-estruturas aeroportuárias, em Portugal, poderá estar a agravar a competitividade dos aeroportos. A subsidiação cruzada utilizada nos aeroportos nacionais poderá ser a principal causa do crescimento das taxas aeroportuárias nos últimos anos, refere o «Jornal de Negócios».
«E não podemos ver só o valor das taxas, mas ter em conta o serviço que é prestado e esse é mau», afirmou o advogado António Moura Portugal, representante legal da RENA-associação representativa das companhias de aviação a operar em Portugal.
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Ainda de acordo com o mesmo jornal, o que se verifica é que, devido aos diferentes modelos de financiamento adoptados para a gestão dos aeroportos nos diferentes países da União Europeia é difícil proceder a uma comparação efectiva das taxas aplicadas. No entanto, numa compararção directa com Espanha, partindo de casos concretos é possível observar que os três aeroportos do Continente perdem para os seus concorrentes espanhóis mais directos.
Por exemplo, diz o «JdN», num voo internacional utilizando um avião Airbus 340, o preço cobrado à companhia por passageiro em Lisboa é de 25,76 euros, enquanto que em Madrid é de 18,55 euros.
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