O Governo comunicou ontem o aumento médio máximo para os preços dos transportes públicos de passageiros no próximo ano.
O valor indicado aos operadores aponta para uma subida média das tarifas em 3,91%, diz o «Diário de Notícias».
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Nos passes intermodais o aumento não pode ultrapassar os 4%, o que no caso do L123, o mais usado na Grande Lisboa, dá um agravamento de cerca de dois euros por mês. As empresas têm agora de fazer as contas e publicar o novo tarifário até dia 21 deste mês.
A percentagem, superior à inflação prevista de 2,1%, reflecte, em parte, o aumento do gasóleo rodoviário e o seu impacto na estrutura de custos que chega a 30% nas rodoviárias. O Governo já tinha limitado publicamente as subidas a 4%.
Só que para a Antrop (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários de Passageiros), este aumento é insuficiente para repor o efeito da subida dos custos nas empresas de transportes. É que o Governo, por razões administrativas, contabilizou apenas a subida anual do gasóleo até à primeira semana de Novembro, que era de 13%.
Só que no último mês o diesel disparou 7,5 cêntimos por litro e já tem uma subida anual de 20%. Para os operadores, os aumentos deveriam ter chegado aos 5% para reflectir o preço dos combustíveis.
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