O poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor Vasco Graça Moura foi hoje galardoado pela Universidade de Évora com o Prémio Vergílio Ferreira 2007, anunciou a academia alentejana, noticia a agência Lusa.
Segundo a Universidade de Évora, o prémio, criado em 1997 e atribuído anualmente, vai ser entregue, como é habitual, em cerimónia pública na academia, no dia 1 de Março, aniversário da morte de Vergílio Ferreira.
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O galardão distingue ensaístas e/ou romancistas de língua portuguesa.
Em declarações à Lusa, Graça Moura, afirmou estar «muito honrado» com o galardão, entre outros motivos por este ter como patrono um nome de «primeiríssima grandeza» da cultura como o do autor de «Aparição».
«Qualquer prémio literário é importante para um autor e este foi uma instituição de grande prestígio a atribuí-lo [a Universidade de Évora]», referiu o poeta de «Instrumentos para a melancolia».
Este ano, o júri decidiu outorgar a distinção a Vasco Graça Moura, nascido no Porto, em 1942, e considerado «um dos nomes maiores da cultura portuguesa contemporânea».
Vasco Graça Moura tem-se distinguido como ensaísta, crítico, tradutor, poeta e ficcionista.
O júri do prémio, presidido pelo professor José Alberto Gomes Machado (por delegação do Reitor da Universidade de Évora), integrou os docentes universitários Isabel Allegro de Magalhães (Universidade Nova de Lisboa), José Carlos Seabra Pereira (Universidade de Coimbra) e Ana Clara Birrento (Universidade de Évora), assim como a crítica literária Clara Ferreira Alves.
Nas edições anteriores, o Prémio Vergílio Ferreira foi atribuído a Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Agustina Bessa Luís, Manuel Gusmão e Fernando Guimarães.
O galardão visa dar projecção e visibilidade às obras de ficção ou ensaio dos autores escolhidos e inclui uma componente pecuniária de cinco mil euros.
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