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«Greve é um direito constitucional», diz Cavaco

Presidente recorda que todos os agentes políticos devem respeitar este direito dos trabalhadores

O Presidente da República, Cavaco Silva, lembrou hoje que a greve é «um direito constitucional» que todos os agentes políticos devem respeitar, na véspera da paralisação anunciada para quarta-feira pela CGTP.

«Não vou comentar uma greve [geral] que ainda não teve lugar e que todos os agentes políticos respeitam esse direito constitucional dos trabalhadores», afirmou Cavaco Silva aos jornalistas, no final de uma visita à Academia Militar, na Amadora

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O Chefe do Estado recusou, porém, a comentar os motivos invocados pela CGTP para convocar a greve geral de quarta-feira ou as políticas governamentais contra as quais os sindicatos se pronunciam.

A preparação da greve geral de quarta-feira foi feita no último mês por cerca de 25 mil sindicalistas da CGTP que fizeram quase sete mil plenários por todo o País e contactaram milhares de portugueses para darem a conhecer as razões da luta.

O aumento do desemprego e da precariedade, as perdas salariais e de direitos e o agravamento das desigualdades sociais são os principais motivos que levaram a CGTP a marcar a greve geral, defendendo uma mudança de rumo com novas políticas de desenvolvimento económico e social para o País.

A greve geral da CGTP foi ratifivada em plenário de sindicatos a 18 de Abril, depois de aprovada na véspera pelo Conselho Nacional da central.

A última greve geral realizou-se em Dezembro de 2002, por iniciativa da CGTP, contra o Código do Trabalho.

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