Em sentido diverso, aumentou o contributo da procura interna para o crescimento.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE),
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o PIB registou um abrandamento do primeiro para o segundo trimestres, passando de 2,0 por cento para 1,6%, reflectindo sobretudo «a desaceleração das exportações».
Os dados preliminares do comércio internacional relativos ao primeiro semestre revelam que, entre Abril e Junho, se verificou uma redução de 5,3 pontos percentuais no crescimento homólogo das exportações em valor face ao trimestre anterior.
Paralelamente registou-se uma aceleração das importações de 2,4 p.p..
As exportações apresentaram um crescimento nominal mais forte do que as importações (6,2% e 4,0%, respectivamente). Já a procura interna «registou alguma aceleração no segundo trimestre, determinada, sobretudo, pela evolução do investimento. Embora registando uma evolução menos dinâmica do que o investimento, o consumo privado terá acelerado ligeiramente devido a um crescimento acentuado do consumo de bens duradouros que mais do que compensou a desaceleração observada ao nível do consumo corrente», avança o INE.
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A informação já disponível para Julho indicia que esta diferença de comportamentos se terá mantido.
Emprego recua meio por cento
Nos três meses em análise, o emprego diminuiu 0,5% em termos homólogos, após um crescimento marginalmente positivo no trimestre precedente.
A taxa de desemprego situou-se em 7,9%, mais 0,6 p.p. do que no trimestre homólogo de 2006 (no primeiro trimestre de 2007 foi de 8,4%, mais 0,7 p.p. do que no trimestre homólogo).
Em Julho, a inflação foi de 2,4%, o nível registado nos dois meses anteriores.
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