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Escolas: «punição exemplar» para agressores

Direcção regional considera «inaceitáveis» acções violentas contra professores

A directora regional de educação do Norte, Margarida Moreira, considerou esta quarta-feira «inaceitáveis» as agressões a professores ocorridas esta semana em escolas primárias do Porto, reclamando uma «punição exemplar» para os autores, segundo a Lusa.

«Trata-se de situações que devem ter uma punição exemplar para que as pessoas percebam que não podem ter este tipo de comportamentos», afirmou Margarida Moreira.

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A directora regional comentava os dois casos de agressões a professores ocorridos esta semana na cidade do Porto, um registado segunda-feira na escola primária do Cerco do Porto e outro no dia seguinte na escola primária das Campinas.

«Não é aceitável que este tipo de situações aconteçam, é inqualificável o que sucedeu», frisou, acrescentando que a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) já assegurou de que «não existe nenhuma situação de risco acrescido nas duas escolas».

Margarida Moreira considerou que os dois casos ocorridos esta semana em escolas primárias do Porto, ambas localizadas em bairros sociais problemáticos, «não significa que as escolas da cidade sejam violentas».

«Estamos naturalmente preocupados, mas não se pode falar em dois casos em dois dias. O que aconteceu foi uma coincidência temporal que despertou a atenção da opinião pública», afirmou.

Segundo a directora regional, a agressão a professores «não é um problema frequente» nas escolas do Porto.

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«Apesar destes casos, a escola continua a ser - em 99 por cento dos casos - o sítio mais generoso que a sociedade tem para dar à criança», salientou.

Por essa razão, frisou que a DREN está «muito confiante na intervenção da polícia e dos órgãos judiciais», no sentido de esclarecer rapidamente a situação e punir exemplarmente os responsáveis.

«As pessoas não podem fazer estas coisas. Se os mais velhos desrespeitam a figura do professor não estão a dar um bom exemplo aos mais novos e não lhes podem exigir que respeitem os professores», considerou Margarida Moreira.

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