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Sociedade de Matemática critica metas de aprendizagem

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Ministério definiu-as e explicou como se podem atingir

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) critica as metas de aprendizagem definidas pelo Ministério da Educação para o ensino básico, considerando que são demasiado vagas e que condicionam os professores na maneira de ensinar.

O presidente da SPM, Miguel Abreu, disse à Agência Lusa que o documento, divulgado no sábado no Portal da Educação, «confunde metas com processos de aprendizagem», além de ser «extremamente extenso para uma coisa que se quer curta, objectiva e clara, que estabeleça metas facilmente mensuráveis».

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Miguel Abreu argumentou que o Governo «dá uma meta sobre algo que os alunos devem saber, e logo a seguir quer explicar como é que os alunos o devem saber», o que a SPM considera ser «irrelevante num documento deste tipo».

Além de ter «muitas metas impossíveis de medir», o documento diz aos professores como fazer para as atingir, o que a SPM crítica: «Os professores devem ter liberdade para terem eles os métodos para conseguir que os alunos atinjam essas metas.»

«Esse é um ponto que o Ministério da Educação ainda não percebeu, mas nós defendemos que os professores, dentro das suas capacidades e dos alunos que têm pela frente, devem aplicar métodos e processos diferentes, adaptados aos alunos que têm», defendeu.

«Temos muita pena, porque as metas de aprendizagem são algo fundamental para ajudar toda a comunidade dedicada ao ensino, os pais, os alunos e os professores. Infelizmente é uma oportunidade um pouco perdida», considerou.

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