A Euronext Lisbon segue a negociar em queda, mas já esteve a valorizar nesta sessão, num dia marcado pela forte volatilidade. BCP e EDP empurram para baixo.
A nível doméstico, o PSI20 recua 0,33% para os 6.655,60 pontos, com 3 títulos a subir. Na restante Europa, o cenário também é pessimista. As bolsas registam perdas entre os 2,38% da praça inglesa e os 3,20% de Paris, penalizadas pelos temores em torno do impacto da crise nas contas das empresas.
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Por cá, a nota positiva vai para a Portugal Telecom que vai apresentar os seus resultados relativos aos nove meses do ano já na próxima quinta-feira. A empresa liderada por Zeinal Bava dispara 6,44% para os 5,95 euros, a beneficiar dos os bons resultados apresentados hoje pela brasileira Vivo, uma «joint-venture» detida em partes iguais pela operadora portuguesa e pela espanhola Telefónica.
Ainda no sector, a Sonaecom contraria o comportamento da PT ao ceder 1,79% para os 1,20 euros e a Zon Multimédia tomba 2,24% para os 4,04 euros, no dia em que o Merrill Lynch e o Citigroup cortaram as avaliações da empresa. A avaliação do Merrill Lynch caiu dos 4,00 euros para os 3,50 euros, enquanto a do Citigroup desceu dos 7,50 euros para os 6,00 euros. Recorde-se que também hoje a operadora de telecomunicações Vodafone reviu em baixa as projecções de vendas pela segunda vez em quatro meses.
Galp sobe apesar de queda nas cotações do petróleo
Na energia, quem mais sobe é a Galp que valoriza 0,74% para os 8,10 euros, apesar da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Recorde-se que a petrolífera vai apresentar esta quarta-feira as suas contas relativas aos nove meses do ano. Já a EDP cede 1,70% para os 2,70 euros.
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Na banca, o BCP desliza 0,79% para os 0,87 euros, o BES desvaloriza 0,25% para os 7,99 euros e o BPI tomba 3,09% para os 1,75 euros.
Nota ainda para os títulos da Mota-Engil que recuam 0,48% para os 2,67 euros. A construtora também apresenta amanhã resultados relativos aos primeiros nove meses do ano e os analistas prevêem lucros entre os 21 e os 24 milhões de euros.
Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura queda.
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