A praça nacional continua a negociar em queda com o sector da banca a pressionar. EDP Renováveis e Brisa impedem maiores descidas.
A nível doméstico, o índice PSI20 recua 0,66 por cento para os 6.020,33 pontos, com 13 cotadas a negociarem em terreno negativo, uma estável e seis em alta.
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Também nas restantes praças europeias, o dia voltou a marcado pelo pessimismo, com as descidas a oscilarem entre 1,7% de Londres e 2,1% de Paris. Os índices estão a ser pressionados pelas empresas produtoras de matérias-primas. Além disso, as praças reagem ao anúncio do American Express de um aumento dos incumprimentos nos cartões de crédito.
BES lidera descidas
Por cá, a liderar as perdas está o sector financeiro. O BES tomba 3,42% para os 5,50 euros, depois de ontem os accionistas do banco terem aprovado o aumento de capital em 1,2 mil milhões de euros. Esta terça-feira, o «Diário Económico» diz que a instituição liderada por Ricardo Salgado quer entrar no capital do banco da CGD e da Sonangol em Portugal.
Também o BCP cai 1,9% para os 0,61 euros, com a imprensa a avançar esta terça-feira que seguradora Eureko, uma das maiores accionistas do banco, está contra o fim do Conselho Superior da instituição e avança com uma lista alternativa para o órgão. A acompanhar está o BPI que recua 0,72% para os 1,51 euros.
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PT continua estável
Nas telecomunicações, a Sonaecom tomba 1,4% para os 1,19 euros e a Zon Multimédia cede 0,85% para os 3,73 euros. Já a Portugal Telecom (PT) continua estável nos 5,84 euros.
A pressionar está ainda a Cimpor que recua 1,5% para os 3,27 euros, no dia em que apresenta os seus resultados de 2008, após o fecho do mercado. Os analistas prevêem uma quebra de 59% do lucro da empresa.
Na energia, apenas a Galp segue em baixa ao cair 0,5% para os 8,68 euros, apesar da tendência de descida do petróleo nos mercados internacionais.
A contrariar está a EDP que sobe 0,11% para os 2,55 euros e a EDP Renováveis que impede maiores quedas ao avançar 0,5% para os 5,90 euros.
Nos Estados Unidos, as bolsas seguem a negociar em alta, depois de ter sido divulgado que a construção de novas habitações aumentou mais do que o esperado em Janeiro.
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