De acordo com Artur Portela, membro da entidade reguladora, AACS, foram ouvidos desde Julho o presidente do GES, António Luís Ricciardi, e os directores dos órgãos de comunicação social do grupo Impresa envolvidos ¿ Expresso., Visão, SIC, em declarações à agência de notícias «Lusa».
A conclusão da AACS vai ser votada nos próximos plenários, estando para hoje agendada a próxima reunião.
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A situação analisada remonta a Julho passado, quando o grupo financeiro acusou a holding de Francisco Pinto Balsemão de estar a desenvolver uma alegada campanha de «falsas notícias» para forçar o GES a aumentar os investimentos publicitários naquele grupo.
Recorde-se que no corte de relações comerciais com o Grupo Impresa, anunciado pelo GES, este referiu que a decisão afecta todas as operações com a Impresa, à medida que se cumprirem os prazos dos contratos ainda em vigor, e que tomou tendo em conta «as perseguições» de que é alvo por parte do grupo de Pinto de Balsemão.
A resposta da Impresa surgiu logo de imediato, alegando que essa decisão, de corte total de publicidade, foi baseada no desagrado causado por quatro ou cinco linhas de um artigo de opinião, devidamente assinado, publicado no jornal «Expresso», em 24 de Abril de 2004.
A conclusão da AACS vai ser votada nos próximos plenários, estando para hoje agendada a próxima reunião.
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