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PJ fez buscas na Câmara do Montijo

Depois de queixas efectuadas nas autoridades por antigos vereadores

A Polícia Judiciária esteve a fazer buscas nas instalações da Câmara Municipal do Montijo, dia 22 de Maio, depois de queixas efectuadas nas autoridades por antigos vereadores sobre a aquisição do terreno para o Parque Desportivo Municipal, escreve a Lusa.

«Na sequência das queixas apresentadas pela ex-vereadora Honorina Silvestre do PS, ex-vereador Carlos Fradique do PSD, das participações efectuadas pela presidente da Câmara do Montijo e pelo então seu adjunto Daniel Miranda e ainda por outras participações que, ao momento se desconhecem os seus autores, referentes à aquisição de terrenos para o Parque Desportivo Municipal, mais concretamente à aquisição de terrenos às Construções Branco, Lda. e outras matérias relacionadas com o conteúdo das denúncias efectuadas, a Polícia Judiciária compareceu no 22 de Maio, na Câmara Municipal de Montijo», refere a presidente Maria Amélia Antunes em comunicado.

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Segundo alguns antigos vereadores, existiam fortes indícios de que alguns responsáveis camarários participaram numa acção que proporcionou invulgares mais-valias a uma empresa de construção civil em prejuízo dos originários proprietários (herdeiros de Gabriel Domingos do Carmo) do terreno comprado pelo município, numa situação que remonta a 2005.

Durante a campanha para as eleições autárquicas em 2005 a candidata do PSD e actual vereadora Lucília Ferra suscitou igualmente a questão de eventual favorecimento e irregularidades com aquela compra de terrenos.

Carlos Fradique terá mesmo solicitado investigações ao Ministério Público, à Polícia Judiciária, à Inspecção-Geral da Administração do Território e Administração-Geral de Finanças, sobre este assunto.

«As participações deram origem a três processos e foi com base nas participações conhecidas e eventualmente outras, repete-se, que por ora se desconhecem que estão a decorrer os inquéritos respectivos no Tribunal do Montijo», refere a autarca no mesmo documento.

Maria Amélia Antunes espera que depois de decorridos dois anos das participações, que o processo «decorra com celeridade, tendo em vista o apuramento da verdade», concluiu.

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