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Israel deu início ao processo de retirada da população e refugiados que estão em Rafah

Para já a ordem apenas se aplica à zona leste

Israel deu início ao processo de retirada da população e refugiados que estão em Rafah, divulgou o exército, avança a Reuters. Os militares israelitas afirmam que a evacuação de Rafah faz parte de uma operação de “âmbito limitado”.

“Iniciámos uma operação de escala limitada para retirar temporariamente as pessoas que vivem na parte oriental de Rafah”, disse um porta-voz do exército numa conferência de imprensa, repetindo: “Esta é uma operação de escala limitada”.

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Questionado sobre o número de pessoas afetadas, o porta-voz disse que “a estimativa é de cerca de 100 mil pessoas (...) por enquanto”.

Segundo um comunicado do exército israelita lançou panfletos e divulgou informações por mensagens e chamadas de telemóvel, indicando que os civis que se encontram no leste da cidade do sul da Faixa de Gaza devem dirigir-se para as zonas de Al-Mawasi e Khan Younis, onde encontrarão postos com ajuda humanitária.

Para já a ordem - que pede aos palestinianos para se deslocarem para uma “zona humanitária” próxima - apenas se aplica à zona leste e não a toda a cidade de Rafah, onde estará iminente uma incursão terrestre israelita. Não há também por enquanto um prazo para que os refugiados abandonem esta zona.

Um residente de Rafah disse à agência de notícias France-Presse que algumas pessoas tinham recebido mensagens de voz nos telemóveis para saírem e mensagens de texto com um mapa a mostrar para onde ir.

No mesmo comunicado, o exército disse ter “alargado a zona humanitária a Al-Mawasi”, a cerca de 10 quilómetros de Rafah, onde foram instalados “hospitais de campanha, tendas e um volume crescente de alimentos, água, medicamentos e outros artigos”.

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“Este plano de evacuação foi concebido para manter os civis fora de perigo”, disse o porta-voz do exército, “o objetivo é lutar contra o Hamas, não contra o povo de Gaza. É por isso que estamos a proceder a esta evacuação temporária específica”.

A 07 de outubro, um ataque do Hamas no sul de Israel causou perto de 1.200 mortos, na maioria civis. O movimento islamita fez mais de 250 reféns, dos quais 128 permanecem em cativeiro em Gaza e 35 terão morrido, de acordo com dados israelitas.

Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza, que já causou mais de 34.600 mortos, na maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do movimento islamita palestiniano.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.

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