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Reclusos vão poder trabalhar

Mais de cem reclusos reciclam lixo em empresas de triagem de resíduos

Mais de cem reclusos das prisões do Montijo, Aveiro e Santa Cruz do Bispo vão trabalhar em empresas de triagem de resíduos, numa iniciativa que pretende promover a sua reintegração social patrocinada pelos ministérios do Ambiente e da Justiça.

Segundo a agência Lusa, a iniciativa resulta de um protocolo assinado hoje entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Empresa Geral do Fomento, vocacionada para a gestão integrada de resíduos sólidos urbanos e irá permitir aos reclusos prestar serviço em 17 empresas espalhadas pelo país.

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O objectivo é ajudar os reclusos «a conseguirem uma iniciação ao mundo do trabalho», afirmou o ministro da Justiça, Alberto Costa, durante a cerimónia de assinatura do documento, que decorreu no estabelecimento prisional da região do Montijo.

O ministro explicou que perto de 70 reclusos vão ser abrangidos pelo projecto «em simultâneo», mas como «uns entram e outros saem do programa» vai haver mais de uma centena de abrangidos.

O acordo vigora por um ano, mas trata-se de uma ideia para «aperfeiçoar, desenvolver e até alongar ao longo dos anos», adiantou o governante.

Alberto Costa defendeu que os três estabelecimentos escolhidos vão ser o ponto de partida de um projecto, que no futuro se deverá «espalhar e abranger» os 17 pontos estabelecidos.

Os reclusos vão trabalhar no horário das 08h00 às 17h00 e receber o ordenado mínimo nacional mais dez por cento, incluindo ainda o transporte até às estações de triagem, o subsídio de alimentação e o seguro de acidentes de trabalho.

O estabelecimento prisional do Montijo assinou um protocolo com a empresa Amarsul, enquanto o de Aveiro assinou com a Ersuc e o de Santa Cruz do Bispo com a Suldouro.

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