Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE deram esta segunda-feira a sua aprovação ao estacionamento de uma força de 3.000 homens para ajudar os refugiados e deslocados nas fronteiras de Darfur com o Chade e República Centro-Africana, escreve a Lusa.
Os ministros da União Europeia pediram ainda às facções do norte e do sul do Sudão que cumpram um pacto de paz de 2005, temendo que um colapso do tratado nesse outro conflito sudanês degenere numa nova guerra civil, complicando ainda mais os esforços internacionais para pôr fim à crise em Darfur.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, disse que a tarefa da força da UE seria melhorar a segurança e facilitar o trabalho dos grupos de ajuda nos acampamentos na fronteira da região sudanesa de Darfur.
«É uma missão de reconstrução, uma missão de desenvolvimento e humanitária», disse Kouchner a jornalistas.
Sublinhou que «há que garantir a segurança» dos refugiados, notando contudo que a missão não guardaria as áreas fronteiriças.
Funcionários da ONU calculam que cerca de três milhões de pessoas foram deslocadas devido a conflitos na região, incluindo os combates em Darfur e rebeliões não relacionados no Chade e na República Centro-Africana.
Cerca de metade da força da UE será composta por militares franceses.
Kouchner adiantou que outros países, como a Polónia e a Espanha, prometeram hoje contribuir com tropas e material. A Irlanda, Suécia, Polónia e Bélgica deverão contribuir com entre 80 e 300 homens cada, referiram funcionários da UE.
Fontes militares portuguesas contactadas sábado pela agência Lusa referiram que Portugal terá uma participação reduzida, estando em análise o envio de apenas dois oficiais.
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