O FMI reviu esta segunda-feira em baixa as previsões de crescimento do PIB do Reino Unido de 1,7 por cento para 1,5%, este ano, e classificou de «essencial» o ajuste fiscal levado a cabo por Londres.
«O forte ajuste fiscal está em marcha e é essencial para alcançar uma posição orçamental mais sustentável», considerou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em comunicado divulgado pela agência EFE.
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O organismo internacional diz que a debilidade da economia britânica é «temporária», devendo o Governo do primeiro-ministro, David Cameron, manter o seu plano de redução do défice.
O FMI reduziu em duas décimas o crescimento da economia britânica, contrariando as Perspectivas Económicas Mundiais da instituição divulgadas em Abril, e apontou um crescimento, a médio prazo, de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ainda assim, de acordo com o relatório do FMI, a subida da inflação para os 4% este ano deve-se a «factores passageiros», considerando que a taxa [de inflação] «voltará gradualmente ao objectivo estabelecido pelo Banco de Inglaterra de 2 por cento ao longo de 2012».
Do ponto de vista macroeconómico, o FMI defende que «maiores reformas estruturais ajudariam a controlar os desequilíbrios fiscais a longo prazo e a apoiar o crescimento a médio prazo», nomeadamente, aumentando a idade da reforma, «indexando-a à esperança média de vida» e «equiparando as pensões públicas às pensões do sector privado».
O FMI insiste igualmente «numa maior supervisão e regulação do sistema bancário do Reino Unido, dado que a estabilidade e eficiência do sistema britânico tem uma grande capacidade de contágio».
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