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PS desiste de publicar salários dos cidadãos na Internet

Proposta defendida por três vices foi retirada e não será sequer sujeita a discussão interna

O líder parlamentar do PS afirmou na passada terça-feira que a proposta defendida por três vices da sua bancada para publicitar na Internet o rendimento dos cidadãos foi retirada e não será sequer sujeita a discussão interna.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Assis disse que a reunião da direção da bancada do PS, que terminou esta noite, «permitiu clarificar» quais as propostas sobre combate à corrupção, que partiram do grupo de trabalho coordenado por Vera Jardim, que serão submetidas à reunião plenária do grupo parlamentar, esta quarta-feira de manhã, noticia a Lusa.

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«Grande parte do trabalho produzido por esse grupo mereceu uma avaliação muito positiva da parte direção e estou convencido que também suscitará o apoio do grupo parlamentar do PS», declarou Francisco Assis.

No entanto, Assis acrescentou que algumas matérias abordadas pelo grupo de trabalho coordenado por Vera Jardim «não recolheram o consenso necessário e não serão objeto de apresentação por parte da direção como proposta ao grupo parlamentar do PS».

Entre as que não mereceram consenso, Assis disse estar a ideia de publicitar os rendimentos dos cidadãos na Internet, que foi defendida por três vice-presidentes da bancada socialista, Strecht Ribeiro, Afonso Candal e Mota Andrade.

«Os próprios [autores] retiraram a proposta e compreenderam que neste momento não existia o mínimo consenso necessário para que uma proposta dessa natureza pudesse ser objeto de apreciação no grupo parlamentar do PS», afirmou Francisco Assis.

Interrogado sobre se a proposta para a criminalização de presentes de elevado valor tinha obtido consenso na direção da bancada do PS, Assis não deu uma resposta clara.

«Por uma questão de cortesia, não quero estar a antecipar nada antes de transmitir ao grupo de trabalho a natureza das decisões hoje tomadas na reunião da direção da bancada. Terei de explicar primeiro ao grupo de trabalho porque é que algumas das suas propostas serão submetidas e outras não», sustentou Assis.

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