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Redes Nova Geração: Governo prevê acordo para investimento ainda este mês

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RNG vão mudar o modo de vida das famílias e das empresas

O Governo espera chegar a acordo com as operadoras de telecomunicações para a implementação das Redes de Nova Geração (RNG), num investimento superior a 2,5 mil milhões de euros, até meados de Janeiro.

«As negociações continuam a decorrer. Até à segunda semana de Janeiro será anunciada a forma como será feito o investimento nas redes», disse à «Lusa» fonte governamental., referindo-se às reuniões que têm tido lugar entre o Governo e responsáveis das principais operadoras de telecomunicações portuguesas (Portugal Telecom, Vodafone, Sonaecom e Zon Multimédia).

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Recorde-se que as Redes de Nova Geração (RNG) são estruturas de fibra óptica que prometem revolucionar o modo de vida das famílias e das empresas, ao permitir elevadas velocidades de navegação na Internet (entre 50 a 100 megabits por segundo, permitindo, por exemplo, descarregar um ficheiro de 1 gigabyte em poucos segundos).

Estas redes de fibra são consideradas prioritárias pelo Governo, que lhes dedicou um investimento de 50 milhões de euros no pacote de medidas de estímulo da economia que apresentou recentemente, para fazer face à crise mundial.

Estado apenas injecta 50 milhões

Para as operadoras, há anos que as RNG são consideradas prioritárias, devido ao seu potencial impacto revolucionário no mercado das telecomunicações.

Tendo em conta que o Estado apenas injecta os referidos 50 milhões de euros, o restante investimento terá de ser feito pelas operadoras. No entanto, com excepção da Portugal Telecom, nenhuma operadora tem capacidade financeira para realizar sozinha um investimento desta natureza.

De um lado encontra-se a PT, que quer avançar com uma rede própria, exigindo do Governo previsibilidade regulatória e a não-obrigatoriedade de abrir a sua rede às empresas concorrentes, pelo menos nas regiões do país onde não possui uma posição dominante (que são as mais povoadas e desenvolvidas).

Na barricada oposta, estão a Sonaecom, a Vodafone e a Oni, que querem a realização de um investimento conjunto na futura RNG, de forma a impedir o surgimento daquilo que consideram ser um novo monopólio da PT.

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