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Marcha dos Discordantes em Moscovo profere palavras contra Putin

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A coligação anti-Putin, Outra Rússia, reuniu esta segunda-feira, no centro da capital russa, centenas de manifestantes, que foram alvo de algumas provocações e enquadrados por um forte dispositivo de segurança.

Segundo a agência «Lusa», as autoridades russas autorizaram a realização da denominada Marcha dos Discordantes, mas colocaram nas ruas mais de dois mil polícias e soldados do Ministério do Interior da Rússia.

A polícia russa anunciou que esta iniciativa da oposição juntou «500 pessoas», enquanto a oposição ao Kremlin fala em mais de 2.500.

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Representantes de vários partidos dos mais diversos quadrantes políticos estiveram presentes no comício, desde os liberais da União das Forças de Direita até aos comunistas da Vanguarda da Juventude Vermelha e os monárquicos nacionalistas do movimento Passado-Presente-Futuro.

«Rússia sem Putin!», «Queremos outra Rússia!», «Abaixo o poder dos serviços secretos!» foram palavras de ordem utilizadas na manifestação do diversificado leque de forças políticas.

Perante as centenas de pessoas que se iam juntando na Praça Pushkin, no centro de Moscovo, discursaram conhecidos dirigentes da oposição o Kremlin, como Garry Kasparov, antigo campeão do mundo de xadrez, e Eduard Limonov, do Partido Nacional-Bolchevique.

Kasparov declarou ter sido detido pela polícia «para identificação» quando se dirigia para a praça, tendo acontecido o mesmo a Serguei Udaltsov, dirigente da Vanguarda da Juventude Vermelha.

O antigo primeiro-ministro russo, Mikhail Kassianov, e os apoiantes, que participaram em marchas anteriores da oposição, não estiveram presentes, uma prova das divisões no seio da oposição ao Presidente Putin.

A oposição ao presidente Putin prometeu voltar a reunir-se no Outono, para se preparar para as eleições parlamentares de Dezembro de 2007 e para as presidenciais de Março de 2008.

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