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S&P adia rating à espera dos esforços de Portugal

Agência de notação de risco quer ver o plano de estabilidade e crescimento do nosso país

A agência de notação de risco Standard & Poor`s (S&P) quer ver o programa de estabilidade e crescimento português antes de decidir se baixa ou não o rating ao nosso país. Esta decisão dá maior margem a Portugal para dar mostras do seu esforço de consolidação das contas públicas a longo prazo.

Isto depois de, no mês passado, a S&P ter revisto o seu Outlook para negativo.

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«Um dos motivos que nos levou a baixar o rating de Portugal foi a nossa preocupação com o estado das finanças públicas, e essa preocupação mantém-se», disse o analista da S&P Kai Stukenbrock à Reuters, referindo que o défice de 8,3% para 2010 era esperado pela agência em Dezembro. Este, representa «apenas um modesto esforço de consolidação» do Governo português, classifica Stukenbrock.

Moody`s avisa: precisamos plano credível para reduzir défice

Talvez por isso, o anlista tenha garantido que a S&P vai «olhar além do défice de 2010 e centrar a nossa atenção naquilo que serão os esforços de consolidação que o Governo pretende levar a cabo a partir de 2011, que nós esperamos que sejam detalhados na próxima actualização do programa de estabilidade e crescimento».

«Só depois podemos fazer uma análise concreta sobre a credibilidade dos esforços do Governo para reduzir o défice abaixo de 3% até 2013», tal como impôs Bruxelas, concluiu o analista.

No Orçamento de Estado para 2010, o Governo pretende reduzir o défice em 1% este ano, para os 8,3% do PIB, ao mesmo tempo que o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, garantiu que vai cumprir com os requisitos da Comissão Europeia.

Uma missão que não convenceu a Fitch que manteve, esta quarta-feira, o Outlook negativo para a dívida pública portuguesa.

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