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Felgueiras: Jorge Coelho é a próxima testemunha

Antigo ministro depõe por escrito. Julgamento retomado a 10 Setembro

O Tribunal de Felgueiras reata a 10 de Setembro as sessões trissemanais do julgamento conhecido como «Saco Azul» e um dos próximos testemunhos será o de Jorge Coelho, que responderá por escrito a questões suscitadas pela defesa do co-arguido Horácio Costa, refere a Lusa.

O advogado de Horácio Costa, Pedro Martinho, disse hoje ter sido informado pelo tribunal de que o Conselho de Estado autorizou o depoimento do dirigente do PS e antigo ministro de Estado.

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Os titulares de órgãos de soberania têm a faculdade de depor por escrito perante os tribunais.

Pedro Martinho explicou que as suas questões a Jorge Coelho se centram nos alegados alertas que o dirigente partidário teria recebido sobre irregularidades no financiamento ao PS em Felgueiras.

O dirigente do PS/Porto e deputado Renato Sampaio também está autorizado, neste caso pela Assembleia da República, a depor no âmbito deste processo que tem como principal arguida a presidente da Câmara de Felgueiras, Fátima Felgueiras.

Em tribunal, Horácio Costa - que inicialmente depôs como testemunha mas que veio a ser constituído arguido pelo Ministério Público - acusou Renato Sampaio de lhe ter prometido um bom emprego para não colaborar com os investigadores do processo «Saco Azul».

Renato Sampaio já desmentiu a acusação fora do tribunal, mas a defesa de Horácio Costa, ex-assessor de Fátima Felgueiras, pretende que a sua versão dos factos seja apresentada ao colectivo de juízes.

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O julgamento, que começou em meados deste ano, teve a primeira audiência em 16 de Agosto.

A sessão destinou-se a dar cumprimento a um preceito e determina que nenhum julgamento pode ser interrompido durante mais de 30 dias, sob pena de perda da prova produzida.

Segundo o Ministério Público, Fátima Felgueiras está no centro de um esquema alegadamente ilegal que permitia angariar verbas para o Partido Socialista local.

Fátima Felgueiras é acusada de ter lesado a autarquia em 788.750 euros, em contratos alegadamente viciados com a empresa de resíduos sólidos Resin e em viagens ao estrangeiro.

A autarca negou ao longo de várias sessões todos os crimes de que é acusada.

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